Meus pensamentos voam
Perdem-se em comparações
Tudo existe, nada existe
Coexistência de contrários
Anulam a validade
Abstraem o concreto
A eternidade continua móvel
Ócios trabalham
Tempos atrás
Minha mente voava
Mas quem sabe agora
Eu faça ela nadar
Porque na verdade
Nada existe
Não, nada não existe
Assim como tudo nunca existiu
Só me resta continuar sonhando no infinito...
Um lugarzinho pra que eu possa fugir um pouco, registrar o que penso e talvez, quem sabe, encontrar gente que nem eu.Por devaneios meu caminho se segue e com eles que minha vida se forma.
terça-feira, 19 de julho de 2011
sábado, 2 de julho de 2011
Infância...
Quando se é criança tudo é mais fácil, o medo de tentar, de arriscar não existe, tudo é um desafio e você fazia apenas porque queria.Quando somos crianças temos medo, medo do escuro, medo de ficar sozinho, medo dos fantasmas que se escondiam nos cantos dos quartos, mas apesar de tudo íamos atrás, às vezes mesmo com medo, mas tentávamos entender o que se escondia ou o que acontecia.
A infância é uma época tão boa, vivemos sem preocupações, apenas curtindo o que queremos, e acredito que uma das razões pra isso pode ser a falta de conhecimento do mundo ao redor.
Mas quando crescemos, começam a surgir imposições que bloqueiam, sem sabermos direito a causa disso, nossas vontades, nossas curiosidades, e criamos um tipo diferente de medo.O medo que se desenvolve é o medo do estranho, o medo do ridículo, o medo apenas do pensamento das pessoas ao redor.
Que medo horrível que criamos quando crescemos, passamos a abdicar cada vez mais de nossas vontades, de correr atrás do que queremos, abdicamos até mesmo das nossas emoções, só para que se possa agradar "alguém", e apesar de tudo, o ser humano sente-se bem com isso.
Desde que seja querido pelos outros, sendo mas na verdade não sendo, (porque você cria apenas uma imagem sua para os outros, você esqueceu o que realmente te fez crescer só pra agradar os outros), o ser humano não liga para o preço que está pagando.
Teve uma época em que vivi baseado nisso, e olhando pra trás, não digo que me arrependo, mas não gostaria de voltar a ser como era, ou na verdade, de voltar a não ser.Mas o tempo passa e fui percebendo que isso não vale a pena, temos que viver do jeito que queremos, afinal do que adianta abdicar de si mesmo apenas para que pareça "legal" pra outras pessoas, sendo que no final, talvez essas pessoas nem se lembrem mais de você, e acabe se tornando uma memória esquecida solta na mente de pessoas que talvez você nem conhecesse direito.
Já me chamaram várias vezes de criança, palhaço, louco, mas não em um sentido pejorativo (até hoje ainda penso que a maioria não foi com esse sentido :P) , mas porque talvez eu ainda goste de ser criança, eu goste de viver com o que posso da minha infância.Não possuam medo de tentar, vivam para vocês, e se alguém te olhar feio, chame para brincar com você, não responda do mesmo jeito.
Viva.Deixe de ter medo de tentar.Arrisque.Mostre o que realmente sente.Não ligue para o pensamento dos outros, porque ao mostrarmos como realmente somos, poderemos encontrar pessoas que realmente sejam importantes na nossa vida (e eu posso dizer muito bem que pelo menos na minha vida eu sei quem são as pessoas que realmente se importam comigo, e que eu possuo uma amizade verdadeira, e posso também imaginar, de todas as pessoas que venho conhecendo, quem realmente me acompanhará).
Por isso tudo só tenho um conselho para vocês: nunca cresçam, nunca cresçam...
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