sábado, 8 de outubro de 2011

Lembrança de sangue

Sua lingua em minha boca
revolta como uma cobra
era doce como o mel
e queimava-me até a alma

O ardor de seus beijos
como brasas ao fogo se completam
e seus carinhos tão suaves
como os ventos que encobrem as águas

Minhas mãos pelo seu corpo
descobrem a perfeição divina
Impossivel não desejar
querer que seja minha..

Aquela sua parte
que tanto me agradava
que agora tenho a chance
de possuí-la

Faz meu corpo gritar de fúria
pois tão doce criatura
aos meus olhos agora impura
tenho vontade de o coração arrancar!

Toda aquela inocencia
que agora se afasta
antes transbordava
e agora só evapora

Ajoelhada aos meus pés
criança, chora
olhos de tristeza
pela minha falta de consciência

Essa falta que agora me martiriza
a culpa do pecado sem fim
mas o que posso fazer?
se é assim que a situação regra

Manchado pelo sangue
que esta bela criatura derramou
eu queimo nesta lembrança eterna
de seu ultimo suspiro ao causador
te amo, meu amor...

(Mais uma poesia com aquela que vem a cada dia mais me surpreendendo, e especial como sempre. Aquela pessoa que já não considero uma simples amiga.
Mais um com Bradamante, obrigado por ser essa pessoa que você é.)