domingo, 6 de novembro de 2011

Suaves luzes...

No auge de seu esplendor
A aurora irradiada pelo condor
Vista do cume da montanha
Faz do dia, a noite ganha

O manto branco refletindo
A luz trazida pela ventania
Suavizando a moradia
Da vida repartindo

Fantasia tão bela
Aos olhos de quem sonha
Partindo da terra das ideias
Almejando a sua cabana

Tanta beleza no espaço
Esquece a memória do tempo
E tudo para no movimento
Na estagnação do pensamento

Aquela sensação de voar
Por meio dos desejos
Suaves como as águas
Que preenchem meus sentidos

E com isso vai passando
Marcando os pensamentos
De quem vê sua alma
E entende sua caridade

De iluminar seus passos
Por um tempo que não sabe
Se realmente passa
Ou apenas se pinta

E vai retirando sua presença
Deixando a esperança
De quem sabe um dia
Eu te reencontre em minha trilha