Sinto vontade de viajar
Mas para onde
Se não sei nem onde estou
Gostaria de achar a trilha
Aquela que há tanto tempo atrás me perdi
Divagando suavidades
Pensando ambiguidades
Espero que me encontre
Ou que alguém me encontre
Na verdade tanto faz
Só preciso me achar
Mas a cada dia que passa
Sinto que aquela trilha não era a melhor para mim
E percebo cada vez mais
Que a viagem é minha trilha
Um lugarzinho pra que eu possa fugir um pouco, registrar o que penso e talvez, quem sabe, encontrar gente que nem eu.Por devaneios meu caminho se segue e com eles que minha vida se forma.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Prólogo...
.Não sei o que escrever, estou aqui, sentado perante minha mesa, sem ter ideia do que escrever.Faltam momentos de epifania, em qual gaveta guardei meus pensamentos? Em qual ilha os perdi?
Mas, tentando resgatar alguma coisa, me veio uma ideia, meio estúpida e sem sentido, é verdade, mas é uma ideia (e nesse momento qualquer coisa que venha a minha mente serve). Falam que todo final é apenas um recomeço, e que todo não esconde um sim, então por que não começar meu texto com um simples ponto final, afinal é um começo não é?
E se cada final é um começo, daonde estou começando a escrever? De onde estou iniciando essa escrita? Não me lembro de antes, só estou guardado no presente e meu futuro... bem, meu futuro está na neblina, quem sabe depois não tente dissipá-la.
Mas voltando (ou começando, não sei mais), até que não é uma má ideia não é? Um ponto final é um bom (re)começo, eu posso iniciar minha vida daqui, e contando com o que estou passando até que não seria tão mal, seria?
Como pergunto para você, sendo que mal me conheces? Está apenas me ouvindo, olhando minhas palavras divagando no ar, sem saber direito o que fazer. Não o culpo, primeiro porque mal nos conhecemos, e segundo porque nem mesmo eu estou me entendendo. Espero que ao fim de tudo tenhamos um pouco mais de intimidade, que possamos nos entender melhor, até porque é bom para um enunciador conhecer seu ouvinte.
Mas se quiser, peça-me para interromper, não tenha medo, somos amigos, sinta-se a vontade para obstruir minha fala e recite as suas, cante a música também, não há problema, temos que nos ouvir.
Porém, enquanto isso, deixe-me por um tempo falando, só isso que eu lhe peço, depois sinta-se em casa para divagar sobre o que quiser, eu só necessito demarcar a linha que seguirei (ou não seguirei).
Essa escrita já está mais duradoura do que imaginei, será algum sinal isso? E além de mais duradoura está mais auditiva também, e parece que está chegando no ponto que eu (talvez) queira: a comunicação, cansei de monólogos entorpecidos nas tardes chuvosas que regem esses campos, os quais adoraria dividir com você enquanto conversaremos sobre o que quisermos.
Sinto que está me achando estranho. É verdade não é? A esse ponto sente uma estranheza de meu ser, pensando que tenho algumas intenções escondidas nessa fumaça. Mas lhe garanto que não meu caro ouvinte, apenas estou lhe oferecendo um passo para a liberdade.
Pare.
Escute.Está ouvindo? Ouça essa doce ventania que bate nas janelas, sinta esse doce aroma das flores que estão tentando seguir sua vida.
Bom, chega de devaneios por enquanto, ainda não acabei meu assunto, mas qual era mesmo? Bom, não tentarei resgatar o que falei, vamos continuar, sim?
Veremos onde isso irá me levar, espero que me acompanhe até o final, e que essa escrita saia do melhor jeito possível: naturalmente, afinal qual seria a melhor maneira possível, senão a verdadeira forma do pensamento?
Estou falando demais, certo? Ah meu caro companheiro, por favor agora se manifeste um pouco, quero saber o que pensas, não relacionado a mim, sobre o que quiseres, apenas sente-se e divague, ou levante-se, faça como achar melhor, estou pronto para te ouvir.
E agora passo a voz para você, sinta-se a vontade...
Mas, tentando resgatar alguma coisa, me veio uma ideia, meio estúpida e sem sentido, é verdade, mas é uma ideia (e nesse momento qualquer coisa que venha a minha mente serve). Falam que todo final é apenas um recomeço, e que todo não esconde um sim, então por que não começar meu texto com um simples ponto final, afinal é um começo não é?
E se cada final é um começo, daonde estou começando a escrever? De onde estou iniciando essa escrita? Não me lembro de antes, só estou guardado no presente e meu futuro... bem, meu futuro está na neblina, quem sabe depois não tente dissipá-la.
Mas voltando (ou começando, não sei mais), até que não é uma má ideia não é? Um ponto final é um bom (re)começo, eu posso iniciar minha vida daqui, e contando com o que estou passando até que não seria tão mal, seria?
Como pergunto para você, sendo que mal me conheces? Está apenas me ouvindo, olhando minhas palavras divagando no ar, sem saber direito o que fazer. Não o culpo, primeiro porque mal nos conhecemos, e segundo porque nem mesmo eu estou me entendendo. Espero que ao fim de tudo tenhamos um pouco mais de intimidade, que possamos nos entender melhor, até porque é bom para um enunciador conhecer seu ouvinte.
Mas se quiser, peça-me para interromper, não tenha medo, somos amigos, sinta-se a vontade para obstruir minha fala e recite as suas, cante a música também, não há problema, temos que nos ouvir.
Porém, enquanto isso, deixe-me por um tempo falando, só isso que eu lhe peço, depois sinta-se em casa para divagar sobre o que quiser, eu só necessito demarcar a linha que seguirei (ou não seguirei).
Essa escrita já está mais duradoura do que imaginei, será algum sinal isso? E além de mais duradoura está mais auditiva também, e parece que está chegando no ponto que eu (talvez) queira: a comunicação, cansei de monólogos entorpecidos nas tardes chuvosas que regem esses campos, os quais adoraria dividir com você enquanto conversaremos sobre o que quisermos.
Sinto que está me achando estranho. É verdade não é? A esse ponto sente uma estranheza de meu ser, pensando que tenho algumas intenções escondidas nessa fumaça. Mas lhe garanto que não meu caro ouvinte, apenas estou lhe oferecendo um passo para a liberdade.
Pare.
Escute.Está ouvindo? Ouça essa doce ventania que bate nas janelas, sinta esse doce aroma das flores que estão tentando seguir sua vida.
Bom, chega de devaneios por enquanto, ainda não acabei meu assunto, mas qual era mesmo? Bom, não tentarei resgatar o que falei, vamos continuar, sim?
Veremos onde isso irá me levar, espero que me acompanhe até o final, e que essa escrita saia do melhor jeito possível: naturalmente, afinal qual seria a melhor maneira possível, senão a verdadeira forma do pensamento?
Estou falando demais, certo? Ah meu caro companheiro, por favor agora se manifeste um pouco, quero saber o que pensas, não relacionado a mim, sobre o que quiseres, apenas sente-se e divague, ou levante-se, faça como achar melhor, estou pronto para te ouvir.
E agora passo a voz para você, sinta-se a vontade...
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Volúpias parte I
Está tão frio
eu ouço sua voz
eu vejo seu rosto
dentro dos meus olhos..
Eu enxergo sua alma
aquela que me faz bem
fazendo-me esquecer
de um certo alguém
A brisa sopra levemente em meu rosto
posso sentir teu cheiro
lembrar teu corpo
enebriar...
Uma ventania me leva além
meus pensamentos só conseguem lembrar de ti
e nessa fantasia
que minha mente se torcia
Logo os primeiros raios de sol despertam ao longe
o sono me vence a batalha por tua lembrança
um sonho, um pesadêlo
você viva, em meus braços morrendo...
Não se vá com a maresia
e não me largue aqui sem companhia
não siga a claridade
não me abandone nessa obscuridade
Ainda que a vida morra
a morte vive
não se vá, me leve...
Me caregue para sua moradia
e mostre para mim
aquele doce aroma alegre
(esse texto não é só uma criação minha, eu fiz junto com uma pessoa que está se tornando uma grande amiga e que possui qualidades que não é em qualquer um que são encontradas.
Um texto feito por mim e Bradamante)
domingo, 7 de agosto de 2011
Escritas
.As palavras fogem, as sensações se escondem e tudo/nada vai e volta. A perdição está tomando conta, mas ainda existem algumas estrelas no céu, por mais longíquos que estejam, elas estão lá. Mas e se tudo se apagasse? E se tudo mudasse?
Vagas lembranças são as que vem em minha mente, poucas previsões me levam para o futuro, uma grande guerra está para se instalar.
Palavras perdidas, ideias sumidas, desnecessariarismo pro princípio, nada vem a minha mente agora. Várias coias tem sumido, outras surgindo, mas a incerteza continua sempre a mesma.
Mas e aí? E as planícies verdes, e os becos escuros, as águas amantes, o fogo dominante, onde estão?
...
Vagas lembranças são as que vem em minha mente, poucas previsões me levam para o futuro, uma grande guerra está para se instalar.
Palavras perdidas, ideias sumidas, desnecessariarismo pro princípio, nada vem a minha mente agora. Várias coias tem sumido, outras surgindo, mas a incerteza continua sempre a mesma.
Mas e aí? E as planícies verdes, e os becos escuros, as águas amantes, o fogo dominante, onde estão?
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