sábado, 20 de novembro de 2010

Histórias... (3)

      -Eu senti também mas não se preocupe, não vai acontecer nada (Yuri diz isso, escondendo o seu pavor dela, para não assustá-la mais), vamos, mas só porque não achamos mais nada aqui ok? Se tiver alguma coisa na volta eu ficarei.
      -Então vamos logo, eu sei que você não vai mudar de ideia. (Andressa pensa o quanto não quer que ele encontre alguma coisa na volta)
      Ao voltarem pelo corredor, chegam novamente à sala, onde o clima mudou, eles sentiam algo diferente, e se foi por obra do acaso ou não, algo faz Yuri perceber a escada no canto da sala.
      “Essa não, agora ele  viu a escada, eu não posso deixá-lo sozinho aqui”, pensava Andressa.
      -Olha Andressa, eu vou subir, entendo se você não quiser, pode voltar, mas eu irei atrás d que vim buscar.
      -...Não, eu irei com você, vamos, não te deixaria aqui sozinho.
      Nesse momento, a noite já estava na metade de seu caminho, com o céu praticamente idêntico à quando estavam vindo para a morada.
      Subiram a escada, a cada degrau ela rangia, dando um clima mais pesado à situação a qual os dois se encontravam.A escada terminava em um novo corredor onde existiam mais portas de cômodos, mas não era um aposento fechado como no andar debaixo.
      Grande parte das portas estavam trancadas, e as que abriam eram como escritórios, ateliês, tudo com um ar místico a apavorante, por suas obras e cômodos. Caminhavam pelo corredor onde se depararam com uma porta diferenciada das outras, ela possuía uma maçaneta diferenciada das outras e não possuía qualquer tipo de tranca.
      Ao entrarem, percebem que o aposento não possuía janelas e era maior do que pensavam, iam adentrando cada vez mais e cada vez mais a energia ficava mais apavorante e tenebrosa.
      -Vamos embora Yuri, por favor, não agüento mais!-exclamava Andressa fraca e com medo do que poderia acontecer.
      -Sim, vamos, também não estou mais aguentando esse clima.
      Quando os dois saem do aposento e fecham a porta, uma voz vem do final do corredor:
      -Ora, tenho visitas, que bom, faz um tempo que não dou uma renovada em minha coleção de esqueletos.-uma voz grossa e rouca dizia isso enquanto, uma risada ecoava pela morada,
continua...

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